Postado por Paulo Cezar Soares | Domingo, 2 de Fevereiro de 2020
O mês de janeiro foi pródigo de notícias ruins no Brasil e no mundo. Infelizmente! No Rio, traficantes e milicianos continuam atuantes; o assassinato da vereadora Mariele Franco e do seu motorista Anderson Gomes continua impune; cresce o número de moradores de rua, assim como o de usuáros de crack; crise na Cedae ( no fornecimento da água e no desmonte da empresa, que está sendo preparada - leia-se desmonte - para ser privatizada)
A polícia carioca é a que mais mata no país. Aumenta a lista de vítimas do que se convencionou chamar bala perdida, verdadeira chaga carioca. No último dia 27, um menino de 5 anos - Arthur Gonçalves Monteiro, foi baleado na cabeça no Morro São João, no Engenho Novo, Zona Norte da cidade, quando jogava bola num campo de futebol. Ele estava na companhia do pai - Paulo Roberto Monteiro, 38 anos - quando de repente começou um tiroteio entre policiais e traficantes, algo comum no cenário carioca. O pai tentou protegê-lo, mas uma bala perdida atravessou sua mão, e acabou atingindo a cabeça do menino, que continua internado no Hospital Getúlio Vargas na Penha, Zona Norte do Rio.
Vive-se um cíiculo vicioso de preconceitos de toda ordem, falta de humanismo e intolerância que as redes sociais ajudam a disseminar. O governo federal, completamente perdido na sua administração, só fala em cortar direitos adquiridos dos trabalhadores e privatizar o que restou da era FHC - o vendilhão da pátria. Pessoas morrem na porta dos hospitais por falta de atendimento. A Justiça é lenta e não cumpre com o seu papel.
Por que nosso país não consegue mudar, progredir socialmente, respeitando a Democracia e os Direitos Humanos?
Até quando iremos conviver com os mesmos problemas, numa retrolimentação constante, sem fim?
O que nos reserva 2020? Já pensou nisso, leitor?
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